Hoje acordei com aquela ansiedadesinha muito provavelmente causada por algumas imagens perturbadoras da noite de ontem. É sempre giro ir para o Porto a uma sábado à noite para ver o que não aparece nas quintas feiras académicas. Eu e as migas lá decidimos ir ao 10º aniversário da Rádio de Engenharia, mas antes tivemos que ir dar aquela voltinha típica para ver as vistas na área do Piolho/Adega. Durante o percurso dá a vibe a uma delas e lá vamos nós aos shots ao famoso Piriquito. Uma pessoa vai a atravessar a rua e não consegue não parar para observar o que se passa à frente do bar: há claramente um limite que separa a faixa etária dos 18 para cima da dos 11 aos 17 e esse limite chama-se Rua Campo dos Mártires da Pátria. Entramos no bar e ficamos a admirar o que se passava à volta. É demasiado engraçado observar miúdos que nem o primeiro pêlo na pilinha devem ter, aliás se chegarem ao balcão já é uma sorte, a pedirem a cerveja (em garrafa porque dá mais pinta claro), a puxarem do cigarro mas a demorarem meia hora a acender já que tudo faz parte do cenário e gajas a saltar de colo em colo a ver com qual deles vai pintar. Juro por tudo que não tinham mais de 14 anos! Adorava saber onde andam os pais desta gente, se serão cegos, se terão um défice mental ou se acreditam genuinamente que estão a criar futuros papas e sisters Marys (minha gente, não sou má, sou honesta!).
Toda esta visão compensou porque hoje me fez acordar e ir para a cozinha exorcizar os males com uma pavlova! A parva não quis crescer e acabou por se partir toda, no entanto o bom desta docinha é que a perfeição não combina com ela e o sabor é sempre bom independentemente do aspecto. A receita veio do sapolifestyle, é super fácil e os ingredientes básicos de encontrar. Os toppings são à escolha apesar de que é aconselhado usar fruta mais ácida. Neste caso troquei o maracujá pelas amoras. Agora babem lá que eu deixo!
Aquela visão mais geral da coisa!
Beijos e Abraços,
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